A Austrália é um lugar mágico. O final de semana trouxe dias ensolarados e belas emoções. Domingo a noite, após uma tarde de pequenas ondas em Manly, eu observava o mar com a prancha de surfe ao meu lado. Já era tarde e eu tinha que voltar pra city. Meus tênis e a capa da minha prancha haviam ficado na casa de um amigo de São Paulo e ele só chegaria em casa pelas 9. Sem mais opções, decidi pegar o barco e os dois trens, carregando minha prancha sem capa, de pés descalços e calça jeans. Quando senti o frio nos meus pés, na estação de trem, praticamente pude ouvir: "Celo... Nao pisa na pedra fria de pé no chão...". Nesse momento pude enxergar um pequeno menino de cabelo crespinho correndo e brincando, enquanto um senhor barrigudo o observava fumando o seu cachimbo, nos fundos de uma certa casa em Torres.
Hoje, porém, o dia amanheceu cinzento e chuvoso. Já dizia há muito tempo que o facebook é uma ferramenta perigosa por não ter limites de informação. Às vezes, nos enganamos ao absorver uma informação errada. E, ontem, antes de dormir, dei de cara com a mais triste noticia. Rezei como nunca, com todas as forças da minha ingenuidade, para que fosse apenas mais um ato de alguém mal informado, mas não era. Mais tarde, confirmei que meu querido amigo e avô realmente adormeceu pra sempre. Nesse período, enquanto nao conseguia saber se era verdade, me permiti pensar mil coisas.
Vovô Sadi era um dos mais jovens herdeiros da família Pizzolotto, construída por um esperançoso e lutador casal de imigrantes italianos, e viveu uma das mais inspiradoras historias que eu tive o prazer de conhecer. Com uma infância repleta de "artes" e situações absurdas, cresceu na pequena cidadezinha de Ajuricaba, no interior do RS. Ainda jovem, partiu em busca de seus sonhos e de sua vida. E, creio eu, que mal podia imaginar a proporção de suas futuras conquistas. Dopado de tanto estudo e, mais do que isso, da coragem e ousadia de um verdadeiro leão, venceu o concurso que lhe cedeu início para uma longa e apaixonada carreira no Banco Central. Minha avó conta que, após a aposentadoria, ele choramingava entre lamentos por deixar seu posto. E, de fato, permaneceu ligado ao Banco até seus últimos dias. Não apenas pelo amor ao trabalho ou pelo respeito que conquistou entre os colegas, mas pela amizade. Amizade transparente e fiel que eu tanto admiro e procuro construir com meus irmãos. Mas em momentos de descontração, Seu Sadi passava longe de um homem de negócios.
Algumas vezes eu tentava imaginar o que se passava pelo seu coração. Imagino eu, que seja o maior coração do mundo, capaz de brigar incessantemente com os mais fortes para proteger quem ama, e abrir a maior carranca para os folgados dos dias de hoje. Com seu nobre romantismo, mesmo em uma celebração de negócios, pude vê-lo declarar seu amor para a vovó Jenny. "droga, vovô! Se tu fizer sempre essas coisas, não posso mais ser o fotografo nos teus eventos" reclamava eu, por ter caído em lágrimas enquanto tirava fotos de seu discurso. Nao lembro exatamente como ele disse. Mas no auge de uma grande conquista para os aposentados do Banco Central, empunhando o microfone, dedicou tudo o que tem ao companheirismo da vovó Jenny. Contou brevemente que tudo começou quando apareceu na vida daquele italianinho de Ajuricaba, uma certa coloninha de Ijuí, comovendo a todos presentes. E concordo plenamente a respeito do valor de tal elegância. Esses dias mesmo, enquanto caminhávamos pelo parque, comentei com meu irmão que a vovó é a única pessoa do mundo que eu jamais levantaria a voz, que eu tenho total respeito. Sorte tiveram ao se encontrar o homem mais bravo e pensador e a mulher mais elegante e companheira. No dia em que ouvi esse discurso, já em casa, observava as fotos que havia tirado e encontrei uma que, pra mim, é o mais perfeito trabalho que ja fiz. Aprendi que grandes homens também choram.
Quem conheceu o Seu Sadi, certamente conhece seus netos. Dos quais os feitos ele tanto falava e fazia questão de endeusar, por mais bestas que fossem. Sempre foi sensível ao observar o que os impacientes não conseguem ver. Acho que foi esse o mais precioso ensinamento que eu pude tirar da sua existência.
Há meses atras, antes da viagem, nos surpreendia com textos, de sua autoria, repletos de profundos ensinamentos. A cada semana que passava, eu sorria quando recebia um novo. Peço desculpas por nao recordar exatamente suas palavras. Sei que trouxe esse papel e está em algum lugar na minha mala, mas agora estou bem longe de casa, na frente do rio em Darlin Harbor, refugiado da chuva forte. Me marcou a frase que dizia que, ousadia, é quando o coração diz para a coragem: "VAI!", e a coragem vai mesmo. E completo dizendo que a ousadia é o que torna os momentos inesquecíveis. Ousadia que ele teve, mais do que nunca, quando abriu mão dos últimos momentos ao lado de seus netos, em prol do futuro deles. Graças a ele que estamos aqui, vivendo esse sonho.
Quando fiz 18 anos e fui votar pela primeira vez para presidente, tive dificuldade. Não conseguia encontrar em lugar algum as teclas "V" e "O". No colégio, quando tínhamos que descrever nossos avós em forma de texto, eu sempre começava a parte do Vovô Sadi com alguma coisa como: "vovô é grande, forte, gordo...". Hoje, sei que sua grandeza não era apenas física, mas vinha da nobreza, da coragem e da ousadia. Para mim não é errado nomeá-lo como "O Maior Homem do Mundo".
Algumas vezes, as pessoas nao conseguiam entender se ele realmente sabia o que estava fazendo. No final, ele ia lá e fazia com perfeição. Se ele me dissesse que se tu enterrar uma colher, vai nascer cenoura, eu provavelmente prenderia o riso. Mas quando não sobrasse nenhuma colher na gaveta, eu saberia que certamente iríamos comer muita cenoura. Na ultima vez que conversamos pelo Skype, ele disse: "o vovô, agora, vai ficar um tempo sem falar com vocês, mas não se preocupem...". E por mais que os estudos sobre a humanidade não possam confirmar, acredito nele. Acredito que esse "um tempo" pode durar uma vida inteira, mas irá chegar. E se, nesse dia, eu puder representar para alguém um quinto do que ele representa para mim, certamente eu já serei um gigante.
See you in heaven, Grandpa... R.I.P
terça-feira, 17 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
Sentar, comer uma "berga" e pensar na vida.
Sentado de pernas de índio, comendo uma bergamota, com fones no ouvido e em silencio da fala. Quem me conhece sabe o que significa quando estou nessas condições. Penso na vida. Penso em tudo. Meu momento tão simples e mais precioso. Como eu disse lá na minha segunda pastagem nesse blog. Acho que foi a segunda, não me lembro agora. Esse é o meu momento de ficar sozinho e pensar em tudo. Isso me lembra um pouco meus dias de Famecos. Parece que faz anos que eu via as pessoas passarem no intervalo falando, conversando e dizendo. Tudo a mesma coisa. Sei que se expressar, assim que o pensamento surge na cabeça, é quase como um orgasmo pro cérebro. Concordo totalmente. Sentar um pouco sozinho e imaginar mil coisas é que é o meu Tantra. Nas jantas no galeto, às sextas feiras, minha avó costumava me olhar e dizer: "águas paradas são profundas". Ela sempre acerta em cheio. É difícil pra mim controlar meu cérebro a mil por hora, em uma sexta a noite. O raciocínio é o que torna o silencio tão sagrado. É como se fosse passear com o cachorro, só que com a imaginação e sem coleira. E quando você se ver diante de um momento realmente importante, certamente as atitudes virão. E não necessariamente em forma de palavras. A ousadia se liberta e goza da própria destreza, como o atacante driblador.
Aqui, tenho um lugar incrível dentro do apartamento. Uma sacadinha no primeiro andar do prédio. De um lado, vejo varias copas de arvores e, do outro, uma Cruz enorme e iluminada que destaca a localização de uma Igreja. Os aviões passam baixo, de vez em quando, em direção ao aeroporto e os pássaros voam fazendo seus sons estranhos o tempo todo. De noite, tenho certeza que escuto patos. Quanto mais esfria o clima, mais o pessoal que mora aqui prefere ficar lá dentro. Nessas horas, a sacada fica melhor ainda. Quando eu quero me sossegar de uma casa movimentada e de gente falando em outras línguas, venho pra cá com o violão e o cobertor e já era. Agora também tenho algumas bergamotas, que tanto me lembram o gostinho que tem o Sul do Brasil. Mas aqui elas são de ouro e custam um montão de dólares, assim como todas as outras frutas.
Hoje de manha, primeiro dia de aula pós feriado, acordei um pouco diferente. Me deu uma baita vontade de levar umas "berga" pra comer de lanche, após um café, e sentar sozinho no intervalo. Uma música não saiu da minha cabeça o dia inteiro, sendo que eu nem tenho ela no mp3, nem em nenhum lugar pra escutar aqui. Já que hoje foi um dia tao pensativo, aproveito pra mostrar um pouco do que sai da minha cabeça aqui nesse lugarzinho tão legal, perdido no meio da Austrália. A sacada de um apartamento no meio desse pedacinho de subúrbio que é Rockdale. Essa sensação estranha o dia todo? Não sei ao certo... Acho que foi alguma coisa que eu comi...
Aqui, tenho um lugar incrível dentro do apartamento. Uma sacadinha no primeiro andar do prédio. De um lado, vejo varias copas de arvores e, do outro, uma Cruz enorme e iluminada que destaca a localização de uma Igreja. Os aviões passam baixo, de vez em quando, em direção ao aeroporto e os pássaros voam fazendo seus sons estranhos o tempo todo. De noite, tenho certeza que escuto patos. Quanto mais esfria o clima, mais o pessoal que mora aqui prefere ficar lá dentro. Nessas horas, a sacada fica melhor ainda. Quando eu quero me sossegar de uma casa movimentada e de gente falando em outras línguas, venho pra cá com o violão e o cobertor e já era. Agora também tenho algumas bergamotas, que tanto me lembram o gostinho que tem o Sul do Brasil. Mas aqui elas são de ouro e custam um montão de dólares, assim como todas as outras frutas.
Hoje de manha, primeiro dia de aula pós feriado, acordei um pouco diferente. Me deu uma baita vontade de levar umas "berga" pra comer de lanche, após um café, e sentar sozinho no intervalo. Uma música não saiu da minha cabeça o dia inteiro, sendo que eu nem tenho ela no mp3, nem em nenhum lugar pra escutar aqui. Já que hoje foi um dia tao pensativo, aproveito pra mostrar um pouco do que sai da minha cabeça aqui nesse lugarzinho tão legal, perdido no meio da Austrália. A sacada de um apartamento no meio desse pedacinho de subúrbio que é Rockdale. Essa sensação estranha o dia todo? Não sei ao certo... Acho que foi alguma coisa que eu comi...
domingo, 8 de abril de 2012
Vem da base
Esses dias, na escola, estava conversando com um amigo chinês sobre o surfe em Sydney. Ele está Aprendendo a surfar e às vezes me pede algumas dicas. Nesse dia, ele me contou que sua prancha havia quebrado e perguntou se era possível concertá-la. Depois da aula, ele foi até a sala do lado e voltou com uma 6.0' amarelada embaixo do braço, arrastando o lash pelo chão. A rachadura era uns 3 palmos abaixo do bico da prancha, de um lado a outro. Eu contei que seria um pouco difícil de salvar a prancha, mas que era bem válido checar nas surf shops. Ele disse que, como pagou um preço baixo, talvez valesse mais a pena comprar uma nova. Fiquei pensando um pouco: "Bá... que azar do cara... Vai ter que parar de surfar, ja no inicio, a nao ser que compre outra prancha...". Lembrei da minha primeira prancha, la pelos meus 11, 12 anos. Era uma Tropical Brasil 5.11', com uma borda gigantesca e com o texto "sistema três quilhas", em destaque, revelando uma grande novidade. Antes de mim ela passou pelos meus primos e pelo meu irmão, chegando as minhas mãos cheia de remendos e pesando como chumbo. Mas foi uma boa prancha para começar. Lembrei das vezes que ela quebrou e sorri. Respondi ao meu amigo chinês que, se estivéssemos na minha terra, a prancha dele teria uma salvação. Meu pai a levaria até a garagem e a apoiaria em dois cavaletes de madeira. Usando resina, lixas e uma certa disposição, ele provavelmente conseguiria tornar a prancha utilizável novamente. O remendo não seria invisível e lisinho, como o das surf shops, mas seria eficiente. O chinês sorriu achando a lembrança o máximo. Pensei em como minha família me proporcionou coisas que outras pessoas não tiveram. Entre acampamentos, viagens e celebracoes de datas importantes, como eu aprendi a usar minha cabeça e manter a calma em diferentes situações.
Alguns dias depois, em uma noite, sentado na sacada, estava assistindo alguns vídeos de musicas de desenhos da Disney no iPad e pensando na vida. Por coincidência, achei o Rei Leao 3 dividido em 3 partes. Lembrei que, há anos atrás, assisti algumas cenas desse filme e achei muito legal. Resolvi assistir. E que idéia incrível que eu tive. O filme é muito engraçado e conta a história dos personagens Timao e Pumba. Assistir a história do Timao me veio como uma grande ironia que me arrancou lágrimas e sorrisos. Me vi em um momento de extrema realização por estar tão perto de mim mesmo. De conseguir olhar alem do que eu vejo. De viver o meu Hakuna Matata. Quem tiver tempo, vale dar uma conferida nos primeiros minutos dessa cena:
Mas, falando em filme, quinta-feira foi a estreia do novo American Pie, na Australia. E, é claro, que eu nao pude perder de assistir logo no primeiro dia, nem perderei de comentar um pouco aqui no blog. O filme mostra a reuniao dos antigos personagens, dos tres primeiros filmes. Na minha opiniao, nao está longe de ser o melhor da série e valeu cada centavo dos 15,90 dolares gastos para ir ao cinema, já com o desconto da carteirinha de estudante. Lembrei demais dos meus amigos, em Porto Alegre, e de toda a gurizada. De como nos identificávamos com os personagens. De todos os meus desastres e romantismos estilo Jim. Por favor, vejam esse filme e riam pra caralho! O diferente de ter visto American Pie aqui foi a reacao das pessoas no cinema. Conforme as cenas, interjeições clássicas da lingua inglesa faziam de tudo mais engracado. Eram mesclas e coros de: "Woooooow's, yeaaaah's, oh nooooo's". Nunca imaginei que existiria de fato um ultimo American Pie com os personagens dos primeiros filmes, nem que eu assistiria a estreia em Sydney. Sem palavras...
Nessa sexta, aproveitamos o primeiro dia do feriado e fomos pra Manly surfar, no fim de tarde. Na hora em que chegamos, o vento já mexia grosseiramente com as ondas, de mais ou menos um metrinho. Me impressiono como aqui, mesmo em dias com más condicoes, as ondas vem com força e duradouras. Mas enquanto elas não vêm, período que só aguentamos graças aos longs que ganhamos da mãe, na promoção da mormaii, começo a prestar a atencao em tudo em volta. As enormes arvores antes da areia da praia, os morros, a pedra com o coracao desenhado, os pássaros se alimentando e as nossas mochilas sozinhas lá na beira, que seriam pratos cheios para ladrões no Brasil. Mas o momento auge foi quando olhei para o horizonte e vi a lua cheia enorme, subindo no céu. Brilhando, quase fosforescente, refletindo uma linha prateada na água. Quando saímos do mar, já noite, algumas pessoas fotografavam aquele momento. Infelizmente, não estávamos com a câmera e não posso postar imagem nenhuma desse luar, aqui. Nessa Páscoa, não procurei cesta com ovinhos, ou pantufas em forma de cachorro, nem segui pistas ou pegadas de mentira, ou algum rato enorme no armário. Meu presente de Páscoa foi poder, lá do fundo do mar, lembrar de ver a sombra do coelhinho fazendo chocolate na lua, lá no alto, como eu gostei de admirar desde pequeno.
Alguns dias depois, em uma noite, sentado na sacada, estava assistindo alguns vídeos de musicas de desenhos da Disney no iPad e pensando na vida. Por coincidência, achei o Rei Leao 3 dividido em 3 partes. Lembrei que, há anos atrás, assisti algumas cenas desse filme e achei muito legal. Resolvi assistir. E que idéia incrível que eu tive. O filme é muito engraçado e conta a história dos personagens Timao e Pumba. Assistir a história do Timao me veio como uma grande ironia que me arrancou lágrimas e sorrisos. Me vi em um momento de extrema realização por estar tão perto de mim mesmo. De conseguir olhar alem do que eu vejo. De viver o meu Hakuna Matata. Quem tiver tempo, vale dar uma conferida nos primeiros minutos dessa cena:
Mas, falando em filme, quinta-feira foi a estreia do novo American Pie, na Australia. E, é claro, que eu nao pude perder de assistir logo no primeiro dia, nem perderei de comentar um pouco aqui no blog. O filme mostra a reuniao dos antigos personagens, dos tres primeiros filmes. Na minha opiniao, nao está longe de ser o melhor da série e valeu cada centavo dos 15,90 dolares gastos para ir ao cinema, já com o desconto da carteirinha de estudante. Lembrei demais dos meus amigos, em Porto Alegre, e de toda a gurizada. De como nos identificávamos com os personagens. De todos os meus desastres e romantismos estilo Jim. Por favor, vejam esse filme e riam pra caralho! O diferente de ter visto American Pie aqui foi a reacao das pessoas no cinema. Conforme as cenas, interjeições clássicas da lingua inglesa faziam de tudo mais engracado. Eram mesclas e coros de: "Woooooow's, yeaaaah's, oh nooooo's". Nunca imaginei que existiria de fato um ultimo American Pie com os personagens dos primeiros filmes, nem que eu assistiria a estreia em Sydney. Sem palavras...
Nessa sexta, aproveitamos o primeiro dia do feriado e fomos pra Manly surfar, no fim de tarde. Na hora em que chegamos, o vento já mexia grosseiramente com as ondas, de mais ou menos um metrinho. Me impressiono como aqui, mesmo em dias com más condicoes, as ondas vem com força e duradouras. Mas enquanto elas não vêm, período que só aguentamos graças aos longs que ganhamos da mãe, na promoção da mormaii, começo a prestar a atencao em tudo em volta. As enormes arvores antes da areia da praia, os morros, a pedra com o coracao desenhado, os pássaros se alimentando e as nossas mochilas sozinhas lá na beira, que seriam pratos cheios para ladrões no Brasil. Mas o momento auge foi quando olhei para o horizonte e vi a lua cheia enorme, subindo no céu. Brilhando, quase fosforescente, refletindo uma linha prateada na água. Quando saímos do mar, já noite, algumas pessoas fotografavam aquele momento. Infelizmente, não estávamos com a câmera e não posso postar imagem nenhuma desse luar, aqui. Nessa Páscoa, não procurei cesta com ovinhos, ou pantufas em forma de cachorro, nem segui pistas ou pegadas de mentira, ou algum rato enorme no armário. Meu presente de Páscoa foi poder, lá do fundo do mar, lembrar de ver a sombra do coelhinho fazendo chocolate na lua, lá no alto, como eu gostei de admirar desde pequeno.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Ai se eu te pego
Isso aconteceu a dias atras, em uma das nossas primeiras noites aqui no apartamento, mas so hoje eu fiquei sabendo da existencia desse video. Ta ai, entao, pra quem quiser dar uma conferida em mais uma doidera da viagem. Acho que da pra dar umas risadas...
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